How many wines to serve and in which quantity

Este é um assunto importante que deixa muitos anfitriões indecisos e os leva, normalmente, a comprar muito mais vinho do que o necessário. Abordemos, em primeiro lugar, o número de vinhos a servir. Em regra, devem ser poucos. Em ambientes informais poder-se-á começar por um aperitivo, cThis is a very important subject and one that leaves the host undecided and usually results in buying more wine than needed. First of all, let’s talk about how many wines should be served – as a rule of thumb, very few. In informal circumstances, you may start with an appetizer like a dry white port, a brut sparkling wine or a slightly frizzante white wine. Afterwards, one wine is more than enough – in case of red wine – or you can serve two: one white and one red. These kinds of events are not appropriate to serve sweet dessert wines as they tend to be tiresome and their high complexity calls for a more familiar setting to be properly enjoyed. These rules should be followed for parties with many guests, except for celebrations. In this case, the brut sparkling wine should be replaced by a medium dry sparkling wine at the end of the festivity.

In more familiar environments in which, for instance, a guest wants to show his culinary skills, you’re free to be more sophisticated and pair dishes with wines. An almost fail-proof idea is to serve exclusively white or exclusively red wines. But in this case you must be sure you don’t invite any “red wine fundamentalist” (or white wine). Nevertheless, you can start with a young, aromatic and easy wine, like a Vinho Verde of the varieties Loureiro, Fernão Pires from the Ribatejo Region, or Antão Vaz from the Alentejo. Next, you can proceed with an older white wine – one that evolves in the glass after some time as it undergoes surprising transformations when in contact with the air and warmer temperatures – such as some wines from the regions of Bucelas, Bairrada or Dão. For dessert, you can serve an old muscat from the region of Setúbal, a 10 year old Malvasia from Madeira, or even a good late harvest wine. If you prefer red wines, you can start by serving a young wine from the regions of Alentejo or Península de Setúbal, one that didn’t aged in wood, then you can continue with a full-bodied, older, more acid wine, aged in casks, such as the excellent wines of Extremadura, Bairrada, Dão or Douro. Finally, accompanying strong cheeses, you can serve a fruity and colourful port, such as a LBV or even a vintage.

Quando a refeição reúne à mesa apreciadores de vinho, prontos para discutir os méritos dos que vão ser provados, vale a pena servir mais do que um vinho (normalmente dois) com cada prato. Em termos logísticos é um pouco mais complicado, pois o número de copos por pessoa duplica, mas os resultados são francamente compensadores. De facto, o volume total de vinho que cada conviva bebe é o mesmo que beberia se só fosse servido um vinho por prato, só que tem a oportunidade de comparar os dois e ver o que se harmoniza melhor com os pratos que acompanha, permitindo uma conversa muito animada.

If you’re surrounded by wine connoisseurs, eager to discuss the qualities of what is about to be tasted, it’s a good idea to serve more than one wine (usually two) with each dish. Logistically, it may be a bit tricky as you have to double the glasses. But it’s well worth it. Actually, the total volume of wine that each guest drinks would be about the same if you serve only one wine per dish. And the guests can compare both wines and choose the one which has more harmony with the meal, engaging in a spirited conversation.

Finally, the quantity that should be served. Obviously, it you know your guests, this should help to solve this painful doubt, particularly if they’re connoisseurs. As a rule of thumb, the more wines you serve, the less quantity should be served. You also have to take the number of guests in account. If it’s a large number of people, remember that there are children and other people who don’t drink alcohol. If this is the case, it’s best to serve one bottle for each six/eight persons. If the event extends for some time, it’s best to consider one bottle for each four persons.
In dinners with wine connoisseurs, usually the consumption of wine is low as well, as connoisseurs prefer to enjoy rather than drink in big quantities. One bottle is good enough for six/eight persons and you can still find wine left in glasses at the end. On the other side, you can expect to drink a lot of wine (and eat a lot of food) in a feast. Here, you should have one bottle per two guests – or even one bottle for each guest. Finally, a small reminder: don’t forget to serve water (usually fresh), in as much quantity as the wines being served.omo um Porto branco seco, um espumante bruto ou um branco ligeiramente frisante. Depois, não se deve servir mais do que um vinho, tinto de preferência, ou dois – um branco e um tinto. Estas ocasiões não são, normalmente, propícias a vinhos doces de sobremesa, que se tornam um tanto cansativos e, dada a sua complexidade, merecem um ambiente mais íntimo para serem devidamente apreciados. A mesma atitude se deve ter para festas com muitas pessoas, salvo quando há celebrações, onde o espumante bruto de aperitivo deve dar lugar ao espumante meio seco, no final, para o apagar das velas.

Em jantares mais íntimos, onde se pretende pôr à prova os dotes culinários dos anfitriões, já fará sentido ser-se mais sofisticado e dar especial atenção aos pratos que vão ser servidos. Uma ideia que resulta normalmente bem é a de servir só brancos ou só tintos, mas é preciso ter a certeza que não existe nenhum fundamentalista de brancos (ou de tintos) entre os convivas. Pode-se, nestas condições, começar por vinhos jovens, aromáticos e de beber fácil, como um verde da casta Loureiro, um ribatejano de Fernão Pires ou um alentejano de Antão Vaz. Depois, pode-se continuar com um branco mais velho, que demora tempo a evoluir no copo, mas que sofre transformações surpreendentes em contacto com o ar e com a subida da temperatura, como é o caso de alguns das regiões de Bucelas, Bairrada ou Dão. Para terminar em beleza pode-se servir um Moscatel de Setúbal datado, um Malvasia da Madeira 10 anos ou um “colheita tardia” dos bons que há no mercado. No caso de optar por tintos, pode começar por um vinho novo do Alentejo ou da Península de Setúbal, sem estágio em madeira, continuar por um tinto mais encorpado, mais velho, mais ácido e estagiado em barricas, como alguns excelentes vinhos da Estremadura, da Bairrada, do Dão ou do Douro. Para terminar, principalmente se servir queijos fortes, nada melhor do que um Porto frutado e carregado de cor, como um LBV ou, mesmo, um vintage.

Quando a refeição reúne à mesa apreciadores de vinho, prontos para discutir os méritos dos que vão ser provados, vale a pena servir mais do que um vinho (normalmente dois) com cada prato. Em termos logísticos é um pouco mais complicado, pois o número de copos por pessoa duplica, mas os resultados são francamente compensadores. De facto, o volume total de vinho que cada conviva bebe é o mesmo que beberia se só fosse servido um vinho por prato, só que tem a oportunidade de comparar os dois e ver o que se harmoniza melhor com os pratos que acompanha, permitindo uma conversa muito animada.

Finalmente, falemos da quantidade de vinho a servir. Naturalmente que um conhecimento prévio dos convidados ajuda muito, principalmente se estes são o que se chama “bons copos”. Como regra básica, quantos mais vinhos se servem, menos se deve servir de cada um deles. Outra regra a ter em conta está relacionada com o número de pessoas participantes, pois quantas mais estão presentes menos vinho se deve prever. Com efeito, num grupo elevado de pessoas, há sempre crianças e pessoas que não bebem, que contribuem para uma capitação mais baixa. Nestes casos é adequado considerar uma garrafa para seis a oito pessoas. Se a festa se prolonga por muito tempo, então será razoável considerar uma garrafa para quatro pessoas.

Nos jantares de apreciadores de vinho também se consome, geralmente, pouca quantidade, pois os apreciadores mais do que beber gostam de apreciar. Uma garrafa chega, à vontade, para seis a oito pessoas e corre-se o risco de ficar muito vinho nos copos. Os momentos em que se bebe normalmente mais são os que envolvem as ditas “patuscadas”, onde tanto a comida como o vinho são consumidos a valer. Nestes casos, há que contar com uma garrafa para dois “patuscos” ou mesmo uma.

Para terminar, uma advertência. Num jantar de vinhos nunca se esqueça da água, de preferência fresca, e em tanta mais abundância quanto maior o número de vinhos servidos.

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