ANO DE COLHEITA: O ano vitícola de 2011, no Douro foi muito húmido na Primavera, permitindo a planta ganhar muitas reservas hídricas, no final do ciclo, as temperaturas elevaram bastante e aliadas a baixa produção, provocou um bom amadurecimento até nas castas mais difíceis.
TECNOLOGIA: A tecnologia é minimalista, recorrendo a lagares de granito com pisa mecânica. Após a fermentação, com cerca de uma semana de curtimenta, o vinho foi para cubas de aço inox, onde sedimentou os sólidos em suspensão. Após a maloláctica, uma parte foi transferida para barricas de carvalho, onde estagiou cerca de seis meses. Engarrafado em Junho de 2012, após ligeira colagem e filtração.
CASTAS: Touriga Nacional , Tinta Roriz e Touriga Franca.
PARÂMETROS ANALÍTICOS:
Álcool – 14,64 % (vol.)
Acidez Total – 5.3 gr /L (ác. tartárico)
Acidez Volátil – 0.78 g/L (ác. acético)
pH – 3.79.
PROVA ORGANOLÉPTICA: Cor vermelha rubi, carregada. O aroma prima por alguma exuberância da fruta fresca, onde são perceptíveis notas de frutos vermelhos, flores silvestres e um ligeiro apontamento de madeira, muito bem integrada no conjunto. Na boca, surpreende pelo equilíbrio, estrutura marcante, boa frescura e delicado aroma retronasal, que lhe dão um final gracioso.
Na prova destaca-se pela sua estrutura forte bem equilibrado e uma persistência final muito longa. Com o inconfundível carácter da casta e de um terroir de altitude.
APTIDÕES: Pronto a beber, contudo tem potencial para guardar 6 a 7 anos.
MODO DE SERVIR: Tipicamente um vinho gastronómico indicado para refeições do dia-a-dia, exprime o seu potencial máximo quando acompanhado com temperos mais fortes. Servir a 16 ºC.
PRODUÇÃO: 15 000 garrafas