ANO DE COLHEITA: Foi bastante quente e seco, mas as chuvas do início de Setembro permitiram uma boa e equilibrada maturação, em meados de Setembro, com uvas em excelente estado sanitário.
TECNOLOGIA: Colhem-se as uvas à mão, esmagam-se para o lagar, deixam-se fermentar ao seu ritmo, com temperatura à volta dos 30 ºC, desencuba-se e…já está. Depois de limpo pelo frio do inverno estagia em barricas durante alguns meses, antes de ser engarrafado de forma minimalista.
CASTAS: Touriga Nacional (15%), Tinta Roriz (15%), Sousão. (15%), Vinhas Velhas (55%)
PARÂMETROS ANALÍTICOS:
Álcool – 14 % (vol.)
Acidez Total – 5.47 gr /L (ác. tartárico)
Acidez Volátil – 0.60 g/L (ác. acético)
pH – 3.65.
PROVA ORGANOLÉPTICA: Aroma e sabor a Portugal, atraente, exótico e não subordinado a padrões internacionais. Na boca é austero quanto baste, precisando de tempo para mostrar o que vale. Depois de se interiorizar compreende-se por que o Douro continua a ter segredos para descobrir.
APTIDÕES: Potencial de envelhecimento superior a 15 anos.
MODO DE SERVIR: Servir a 16-18 ºC e aguardar, com paciência, que os aromas se mostrem. Decantá-lo será perder parte dos segredos que ele encerra. A merecer uma culinária de forno, bem cuidada.
PRODUÇÃO: 4 000 garrafas