ANO DE COLHEITA: O ano foi húmido na primavera, permitindo às videiras ganhar as reservas hídricas necessárias à plena maturação das uvas no final do ciclo. As temperaturas baixas de Setembro e a chuva conduziram a um amadurecimento lento das uvas, algumas das quais foram vindimadas antes das chuvas e outras depois.
TECNOLOGIA: Vinificação com desengace total das uvas, com fermentação a rondar os 20 C. Finda a fermentação, o vinho foi para cubas de inox, onde ficou em sossego durante dois anos, para clarificar naturalmente. Ligeira colagem e filtração antes de engarrafar completaram o processo, saindo para o mercado após vários meses de estágio em garrafa.
CASTAS: Viosinho e Rabigato.
PARÂMETROS ANALÍTICOS:
Álcool – 13 % (vol.)
Acidez Total – 6.1 gr /L (ác. tartárico)
Acidez Volátil – 0.40 g/L (ác. acético)
pH – 3.10.
PROVA ORGANOLÉPTICA: Aroma muito austero, com ligeiras notas minerais. Na boca é agreste, agressivo para os palatos sensíveis e difícil de entender pelos apreciadores de brancos fáceis. Porém, não é defeito é (mau) feitio. Com o tempo perderá o mau génio emergindo a beleza do seu carácter.
APTIDÕES: É um vinho que “sabe mais do que cheira” e, por isso, com ótimo potencial de envelhecimento e aptidão gastronómica. Está de acordo com a regra “quanto mais velho melhor”, pelo menos nos próximos quinze anos.
MODO DE SERVIR: Servir a 12 C, para atingir a plenitude ao fim de 30 minutos, quando a temperatura subir um pouco e o vinho oxigenar. Decantar é uma opção, mas não permite apreciar a surpreendente evolução que tem no copo.
PRODUÇÃO: 1 000 garrafas