ANO DE COLHEITA: No início do ano vitícola (Novembro e Dezembro) as temperaturas médias estiveram abaixo da normal em cerca de 2ºC em toda a região, verificando-se no entanto um aumento significativo da temperatura durante o mês de Janeiro. Relativamente à precipitação, destaca-se, no período de Inverno, a reduzida quantidade registada durante o mês de Novembro, e a precipitação superior à normal, nos meses de Janeiro e Fevereiro. Ao longo da Primavera, destacam-se de uma maneira geral, os valores de precipitação inferior à normal, com excepção do mês de Abril. No entanto, a evolução climática ocorrida durante o mês de Junho regularizou a fenologia para valores normais para a época, permitindo um amadurecimento muito bom até nas castas mais difíceis.
TECNOLOGIA: Desengace total das uvas e maceração pelicular durante cerca de três horas. Fermentou a 16 °C, em cuba de inox. Após a mistura do vinho, fez-se o levantamento das borras finas durante dois meses. Ligeira colagem e filtração apertada antes do engarrafamento, em Maio 2015.
CASTAS: 100% Rabigato (550 Metros de Altitude)
PARÂMETROS ANALÍTICOS:
Álcool – 13.32%
Acidez Total – 5.8 g/L
Acidez Volátil – 0,40 g/L
pH – 3,2
PROVA ORGANOLÉPTICA: A cor é amarelo citrino e o aspecto cristalino. O aroma é delicado, austero, com o carácter da casta no Douro Superior. Na boca surpreende pela boa estrutura, cremosidade e boa acidez, que lhe confere uma óptima aptidão gastronómica.
APTIDÕES: É um vinho que “sabe mais do que cheira” e, por isso, com algum potencial de envelhecimento. Valerá a pena guardar algumas garrafas para acompanhar a sua evolução.
MODO DE SERVIR: Ideal para pratos de bacalhau ou carne de aves, bem temperados. Servir a 10 °C.
PRODUÇÃO: 4 600 garrafas