ANO DE COLHEITA: O ano de 2013 foi húmido até final de Maio, permitindo às videiras criarem reservas hídricas. No final do ciclo as temperaturas baixaram, provocando um amadurecimento lento das uvas. Porém, as uvas vindimadas antes das chuvas de Outubro, originaram excelentes vinhos.
TECNOLOGIA: A fermentação é feita em lagares de granito com pisa mecânica. Após a maloláctica, o vinho foi transferido para barricas de carvalho, onde estagiou cerca de doze meses. O engarrafamento foi feito em Julho de 2011, após ligeira colagem e filtração. Foi estabilizado pelo frio natural de dois invernos podendo, por isso, formar um ténue precipitado.
CASTAS: 100% Tinto Cão
PARÂMETROS ANALÍTICOS:
Álcool – 13,3%
Acidez Total – 5,10 g/L
Acidez Volátil – 0,60 g/L
pH – 3,9
PROVA ORGANOLÉPTICA: A cor é um pouco mais carregada do que a típica do Tinto Cão. O aroma é exuberante, mesmo algo extravagante, com notas intensas de bergamota nada normais em vinhos desta casta. Na boca alia os taninos típicos e poderosos da casta a uma harmonia surpreendente, tornando o vinho sedutor mesmo sem a presença perceptível das notas de madeira.
APTIDÕES: Prontíssimo a beber, embora valha a pena acompanhar a sua evolução em garrafa, dada a originalidade do estilo.
MODO DE SERVIR: É um vinho muito gastronómico, que acompanhará na perfeição pratos fortes de bacalhau ou de carnes vermelhas. Servir a 16 °C, sem necessidade de decantação.
PRODUÇÃO: 1 200 garrafas
