A Teresa, o Carlos, a Margarida e a Sandra, amigos de longa data, conheceram-se no Instituto Superior de Agronomia, onde aprofundaram os seus conhecimentos e a sua paixão pela vinha e o vinho.
Em 2012, os quatro amigos, decidiram unir esforços e sonhos passando a vinificar parte da produção das vinhas do Carlos e de vinhas velhas de Sezures.

Vinha Maria Augusta
Parcela outrora designada por Mata dos Tojos. A vinha ficou cravada entre pinhais, com carvalhos e majestosos sobreiros na bordadura. Os tojos, as estevas, as urgueiras e as giestas são agora presença colorida nas zonas improdutivas e caminhos. No centro da propriedade, ergue-se um afloramento rochoso com um imponente e antropomórfico penedo de granito. Em 2010, a vinha foi plantada ao alto, numa encosta virada a Sul, entre 460 e 500 metros de altitude, com linhas orientadas N/S, em solo granítico de textura franco-arenosa. No encepamento impera a Touriga-Nacional, acompanhada de Alfrocheiro, Tinto-Cão e Encruzado. As uvas amadurecem nesta ensolarada encosta, a ouvir o rio Dão que, lá ao fundo, a 200 metros de distância, atravessa um dos 7 açudes da aldeia da Quinta da Ponte, no limite Leste do distrito de Viseu.

 

Vinha do Russo
Vinha cercada por pinhais, na margem direita do rio Dão, no coração da freguesia de Sezures, em ligeira encosta virada a Sul, entre 555 e 575 metros de altitude, com linhas orientadas NE/SW a fim de facultar o melhor aproveitamento da radiação solar. Plantada em 1995 com as castas tintas tradicionais do Dão: Touriga-Nacional, Tinta-Roriz, Alfrocheiro, Jaen e Tinta-Pinheira. Solo granítico de textura franco-arenosa. Para lá dos pinhais que cercam a Vinha do Russo, temos vinhas velhas (mais de 70 anos) em consociação com oliveiras, onde também colhemos uvas para o nosso Segredos de Sezures. Depois, o característico caos de blocos, onde o granito, severo, agreste, despido de qualquer vegetação, domina a paisagem.